sábado, 25 de abril de 2009

Supercalifragilisticexpialidocious!

Acabei de ler o Sufjan Stevens falando que, quando ele era mais novo, seus pais lhe disseram para escolher um nome mais normal, que eles iriam na justiça para mudar o nome dele. E ele não conseguiu achar nenhum nome e ficou com o dele mesmo, apesar de todo o sofrimento que ele passava na escola.

Quando eu tinha uns 10 anos, porque eu era motivo de chacota na minha família por eu não ter um nome japonês, meus pais também me disseram que eu tinha uma semana para escolher um nome, que eles iriam na justiça e adicionariam algo a mais a ele. Eu, também, falhei na tentativa de achar um nome que me completaria. E foram livros e livros de kanjis e seus significados para achar algo que me tornaria um nome de três palavras.

Com todos os nomes que passaram na cabeça do Sufjan, ele criou uma porção de músicas. Com todos os nomes que passaram na minha cabeça, eu passei a gostar cada vez mais do meu nome e realmente aceitar que eu sou duas palavras e, depois de anos, com o meu grande conhecimento musical e levemente embriagada, acabei fazendo uma música de três acordes para uma delas.

e o que a gente aprende com o post de hoje?

"better use it carefully or it could change your life..."

Então, se música pudesse falar, o que ela diria desse nome?




quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

eu sou um balão num fio quebrado.

se eu ouvisse a música sem reparar na letra, acharia que é a música mais infantilmente feliz do mundo, mas...

"And I know I look shiny and bouncy
But I'm all empty inside
And I worry that if I was to just burst suddenly
That nobody would even notice me"

the boy least likely to - a ballon on a broken string


A Balloon On A Broken String from The Boy Least Likely To on Vimeo.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

em busca da harmonia tonal ou modal

ando atonal ultimamente.
assim, descobri que meu maior desafio de vida é conviver harmoniosamente com o resto da humanidade.

meu objetivo continua sendo o de tentar achar a harmonia onde quer que ela esteja.
no violão, no xilofone ou no feng shui.
mas, por enquanto, fico com a fiona apple, jon brion e um cara vestido de coelho.
porque a harmonia pode existir de maneiras bem estranhas:

fiona apple & jon brion live at largo - you belong to me





segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

amnésia, insights e quedas

alguns culpam a pressão baixa ou algo fisiológico...

outros preferiam ter para sempre qualquer tipo de amnésia, alcóolica, pós-desmaio, pós-trauma...

vários tem um insight ao ver de repente 30 e acham que vão acordar logo do pesadelo e poder reconstruir tudo o que passou...

alguém pode ter pensado as três coisas ao mesmo tempo.

é bem provável que alguma pessoa dessa belíssima compilação estivesse passando por isso. ou, se não, era só a cerveja mesmo.