sábado, 25 de abril de 2009

Supercalifragilisticexpialidocious!

Acabei de ler o Sufjan Stevens falando que, quando ele era mais novo, seus pais lhe disseram para escolher um nome mais normal, que eles iriam na justiça para mudar o nome dele. E ele não conseguiu achar nenhum nome e ficou com o dele mesmo, apesar de todo o sofrimento que ele passava na escola.

Quando eu tinha uns 10 anos, porque eu era motivo de chacota na minha família por eu não ter um nome japonês, meus pais também me disseram que eu tinha uma semana para escolher um nome, que eles iriam na justiça e adicionariam algo a mais a ele. Eu, também, falhei na tentativa de achar um nome que me completaria. E foram livros e livros de kanjis e seus significados para achar algo que me tornaria um nome de três palavras.

Com todos os nomes que passaram na cabeça do Sufjan, ele criou uma porção de músicas. Com todos os nomes que passaram na minha cabeça, eu passei a gostar cada vez mais do meu nome e realmente aceitar que eu sou duas palavras e, depois de anos, com o meu grande conhecimento musical e levemente embriagada, acabei fazendo uma música de três acordes para uma delas.

e o que a gente aprende com o post de hoje?

"better use it carefully or it could change your life..."

Então, se música pudesse falar, o que ela diria desse nome?




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